Esse é um mantra de evocação do bodhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses.
Om é a vibração do TODO.
Mani é a "Jóia espiritual que mora no coração", ou seja, é o próprio espírito, atman, essência de Brahman.
Lótus é o chacra cardíaco que envolve energeticamente essa jóia sutil.
Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz.
Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses.
O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores. Este sofrimento vem do orgulho.
Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânsc. asuras).
O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.
Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano.
O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.
Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal.
O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles etc., e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.
Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânsc. pretas).
O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.
Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno.
O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou ódio.
OM = vibração total do universo (criação).
MANI = Jóia, espírito do coração (preciosidade de sentimentos).
PADME = Lótus.
HUM = vibração.
Veja o que significa cada uma das 6 sílabas segundo o budismo tibetano:
OM = Meditação / bem aventurança
MA = Paciência
NI = Disciplina
PA = Sabedoria
ME = Generosidade
HUM = Diligência
Fonte: Adaptado de Thinley Norbu, The Small Golden Key to the Treasure of the Various Essential Necessities of
General and Extraordinary Buddhist Dharma. Traduzido por Lisa Anderson. Boston: Shambhala, 1999. Pág. 101. flordaalma.org
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